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quinta-feira, 30 de maio de 2019


A) CONTEXTO DA INCUBAÇÃO
O PROJETO DE INCUBAÇÃO COOPERCARAJAS (PI) apresentado ao Edital No 27/2017 SENAES/CNPq (e realizado entre 2017-2019) teve com objetivo apoiar o fortalecimento institucional e produtivo da Cooperativa de Produção e Comercialização Agroecológica Carajás (CooperCarajas), entre produtores experientes, juventude rural e mulheres além de consumidores urbanos que apoiam a produção agroecológica. Visava também a habilitá-los a trabalhar com comércio eletrônico e economia solidária a partir de grupos focais com 12 famílias em três assentamentos no DF e Entorno, a partir de três problemáticas:
  1. Fortalecimento da organização produtiva popular dos cooperados, com aumento e escoamento da produção, com consequente aumento da geração de renda;
  2. Envolvimento da juventude nas atividades do assentamento e fixação do jovem por meio de geração de ocupação e renda vinculadas a produção local e comercialização;
  3. Fomentar as relações em redes de assentados, com interação e comercialização entre economia solidária, pequenos comerciantes, produtores rurais e consumidores, com melhoria da logística de produção e da qualidade de vida no trabalho.
O Projeto ora avaliado teve como antecedente os trabalhos na fase 2014/16 de constituição da ITCP UnB, cujos resultados permitiram realizar as ações aqui apresentadas.


B) RELEVÂNCIA E CONTRIBUIÇÕES DO PI
 
As principais contribuições podem ser classificados em sete dimensões (adiante detalhadas):

  1. Melhoria da organização produtiva popular, com melhoria da produção, logística escoamento e cooperativismo ambiental e solidário mediante coparticipação de pesquisadores, produtores, jovens e familiares;
  2. Criação de práticas de aprendizagem e experiências formativas sociotécnicas em Tecnologia Social e economia solidária como estratégia de envolvimento da juventude no projeto e na cooperativa;
  3. Aumento da produção com aquisição de infraestrutura para melhoria da produtividade dos cooperados e da qualidade de vida no processo de produção, e sobretudo criação de melhores condições de saúde e bem-estar dos grupos sociais envolvidos;
  4. Capacitação em governança para incentivar o trabalho coletivo, especialmente no escoamento coletivo da produção, com redução de custos em logística para todos os cooperados, bem como capacitação de gestão no cooperativismo, tecnologia social e economia solidária que utilize conhecimentos técnicos e científicos;
  5. Auxilio aos grupos produtivos e aos assentados não associados um plano de desenvolvimento para mapeamento das capacidades individuais e coletivas de produção, dos mercados potenciais para expansão e das condições reais para acesso e construção de novos conhecimentos, em especial pelos jovens;
  6. Fortalecimento do modo de organização de grupos de assentados em três assentamentos, bem como na busca de novos mercados, e redução de custos operacionais pela localização de apoios compartilhados na logística;
  7. Incentivo à criação de um centro de formação para vivências e trocas de experiências em economia solidária, associativismo, agroecologia, mídias digitais e Tecnologia Social, associada com a percepção de moradia e desenho de ruas e equipamentos coletivos nos assentamentos.

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